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Por ser Intensidade, infinitas vezes desejei não ser

  • Foto do escritor: Nadhia Dantas
    Nadhia Dantas
  • 25 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

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Não adianta eu tentar enganar a mim mesma, minha mente e meu coração sentem; Transbordam; Gritam para o mundo quão intensa eu sou. E não falo só de amores, não. Essa história de ser 80 exige muito de mim, em tudo.

Isso parece ser ótimo; para quem vê de fora, mas infinitas vezes me questionei se é bom ser assim, toda coração.

Não vou negar que ser vulnerável às surpresas da vida é uma aventura e tanto; ainda mais quando chegam acompanhadas de sorrisos e bons momentos: me dá ainda mais motivos para me orgulhar disso, mas há o outro lado da moeda: o risco de mergulhar e me deparar com superfícies rasas.

De começar histórias com finais pré-determinados.

E são nestes momentos que os pensamentos mais confusos insistem em ficar, brincam de roda gigante em looping nas madrugadas mais frias, causando em mim uma vontade imensa de não ser imensidão. De aprender a vendar os olhos para o ineditismo, de ignorar novas sensações, de acreditar nas pessoas, de colocar a expectativa no banco de reservas e entrar em campo mesmo com o time incompleto; deixando o coração gritando por mim na arquibancada.

Tentativas em vão.

Volto e penso que de nada vale uma vida sem riscos. Calcular os passos que se dá e as atitudes que são tomadas, a fim de evitar maiores frustrações é triste, vazio, me dói a alma. Prefiro continuar sendo vulnerável ao que me toca, mesmo que essa escolha possa me resultar novas cicatrizes.

 
 
 

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