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Ela fez da solidão, sua eterna companhia

  • Foto do escritor: Nadhia Dantas
    Nadhia Dantas
  • 14 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Sempre na dela, evita tumultos, baladas e programas que “exigem” um grau de socialização um pouco maior do que costuma ter. Prefere viajar nas histórias que lê, a ter que ouvir músicas no último volume, rodeada de desconhecidos. Não que ela ache que baladas não tenham o seu charme, já foi em algumas, inclusive. Mas depois daquela noite em que se sentiu sozinha em meio a multidão, decidiu ficar em sua própria companhia, para entender o que realmente precisa.

Deita a cabeça no travesseiro todas as madrugadas para organizar os pensamentos e abraça o próprio coração. Á noite renascem os sonhos que foram esquecidos por um motivo ou outro; é o momento em que eles ganham cor e se tornam reais no teto do quarto. Acredita fielmente de que o mundo é muito mais interessante na própria imaginação.

Enquanto a cidade dorme, transborda amor pelos dedos, escreve lindas histórias em rascunhos de uma folha avulsa encontrada na escrivaninha, mas todos os dias se questiona se viverá uma delas e/ou pelo menos, se terá alguém para lê-las, mesmo depois de ter riscado a palavra impossível de seu dicionário. Sonha como ninguém, e no auge de sua maturidade, não quer mais manter os pés no chão.

Nunca deixou de acreditar no amor, mas a vida a tornou mais exigente. Tem histórias lindas, dignas de serem compartilhadas com o universo, mas guarda tudo para si. Quando conversa sobre os sonhos que tem, os olhos brilham de uma forma deslumbrante, porém só o próprio reflexo no espelho contempla este momento.

Ela é verso isolado em poesia, é cor para este mundo preto e branco. Só falta ela mesma perceber isso.


 
 
 

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