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O que o orgulho e a mágoa nos traz

  • Foto do escritor: Nadhia Dantas
    Nadhia Dantas
  • 26 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

O orgulho dói mais que um tapa. É autodestrutivo, corrói, rasga a pele, confunde os sentidos; Se faz de escudo, mas é tiro no escuro, disparo contra si mesmo. É a automedicação de um veneno. Dos fortes. UTI na certa. A vítima? O coração, sempre.

É fato: guarda-se o rancor, trava-se o sorriso. Ação e reação. Instantânea. Sabe o capítulo da vida chamado “Vou esperar que ele(a) venha – Parte 5”? Não há ganhadores. É perca de tempo. Zero a zero nos pênaltis.

A mágoa é o árbitro. Ela, em conversa com o subconsciente, adverte quem olha para trás, quem opta pela reconciliação. Considere o fato de que juízes também são falhos.

Quantos relacionamentos se perderam pelo excesso de orgulho e mágoa depositados? Quantos amores foram deixados de lado, pois pensamentos como “O (a) errado(a) não fui eu, ele(a) que deve vir atrás!” fizeram parte da vida de quem ama? São sentimentos que afastam mais que a própria distância. Histórias de um livro inacabado, esquecido no canto de um porão. Um desperdício.

É clichê, mas cada um sabe a dor que sente. Não há verdades absolutas no mundo, muito menos uma única solução e, com certeza o orgulho não é uma delas. Se a dor sufoca, te faz pensar por horas e rouba teu sono, por quê alimentá-la com doses de indiferença? Por quê ser o que não é? Por quê fugir, quando o que mais se quer é ficar? A mágoa poderá bater à porta, entrar, se sentar, mas deve ser visita passageira. Ela é alheia aos corações apaixonados, e o orgulho, sabotador. Não dê ouvidos a eles.

Dito isto, me responda: Por que ainda não chamou aquela pessoa para conversar?


 
 
 

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